‘O Que Vou Fazer

30 Mar 2019 12:37
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<h1>Mestrado Profissional Em Recursos H&iacute;dricos</h1>

<p>Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, foi assassinada na noite desta quarta-feira (14), aos trinta e oito anos. Frente &agrave; interven&ccedil;&atilde;o federal na seguran&ccedil;a p&uacute;blica, no Rio, ela ficou ainda mais em evid&ecirc;ncia e foi nomeada relatora da comiss&atilde;o de representa&ccedil;&atilde;o que acompanhar&aacute; tal a&ccedil;&atilde;o. Mas, antes que iniciasse este trabalho, foi morta a tiros.</p>

<p>Marielle deixa companheira, Monica Benicio, e filha, Luyara Santos. “N&atilde;o temos mais correto nem de lutar pelo certo &agrave; vida. Pelo motivo de &eacute; isso o que ocorre: efetiva&ccedil;&atilde;o, queima de arquivo”, diz Marcia Jacinto, que era amiga pessoal de Marielle. Os rumos de ambas se cruzaram em meio &agrave; &aacute;rdua competi&ccedil;&atilde;o que Marcia travou contra a Justi&ccedil;a, pra que os homens que mataram seu filho fossem julgados. A caminho do vel&oacute;rio da amiga, Marcia nos descreveu que ainda n&atilde;o havia conseguido entender mais essa perda, mais essa execu&ccedil;&atilde;o de um dos seus. “Minha amizade, meu afeto e meu respeito na Marielle ser&atilde;o eternos. ] e ver ela”.</p>
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<li>Universidade Maim&oacute;nides</li>
<li>Universidade Federal de Vi&ccedil;osa (UFV)</li>
<li>07/07/2018 16h38 Atualizado h&aacute; 7 horas</li>
<li>nove Instituto de Filosofia e Ci&ecirc;ncias Humanas (IFCH)</li>
<li>Carreira acad&ecirc;mica zoom_out_map</li>
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<p>Da mesma forma que Marcia, a pol&iacute;cia bem como acredita que Marielle tenha sido executada, que ela estava marcada para morrer e n&atilde;o foi v&iacute;tima de um crime comum, desses gerados pela crueldade crescente no nosso na&ccedil;&atilde;o. A vereadora foi atingida com cinco tiros pela cabe&ccedil;a, todos mirados em sua dire&ccedil;&atilde;o. Na linha dos disparos, o motorista Anderson Pedro Gomes assim como acabou sendo falecido, no entanto n&atilde;o era o alvo.</p>

<p>Por todo Brasil - e assim como no exterior - o assassinato de Marielle est&aacute; gerando como&ccedil;&atilde;o. Mesmo assim, na trincheira das redes sociais, a realidade &eacute; outra. Em todo lado ecoam coment&aacute;rios de &oacute;dio, informando que a vereadora “ironicamente foi falecida pelos bandidos que ela mesma defendia”. “As pessoas que pensam em vista disso querem o retrocesso do Brasil.</p>

<p>Retrocesso esse que de imediato est&aacute; acontecendo. A sociedade n&atilde;o est&aacute; mais doente, ela de imediato est&aacute; agonizando. Mulheres negras dificilmente ocupam cargos de poder e, ademais, Marielle defendia todos aqueles que n&atilde;o tinham voz, sem medo de fazer den&uacute;ncias. Vai Fazer O Enem? maneira foi calada”, diz Leci Brand&atilde;o, deputada estadual de S&atilde;o Paulo, pelo PCdoB, e relevante ativista negra.</p>

<p>“UPP: a diminui&ccedil;&atilde;o da favela a 3 letras”, este foi o t&iacute;tulo da disserta&ccedil;&atilde;o de Ilan Goldfajn &eacute; Indicado Para o Banco Central O Dia fez mestrado em Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica pela Universidade Federal Fluminense. Guia De Estudos Pro Enem Apresenta Boas Sugest&otilde;es Para o Sucesso O Dia que as Unidades de Pol&iacute;cia Pacificadoras seriam ferramentas de um massacre nas favelas e por continuamente denunciar policiais truculentos, Marielle era tachada como defensora do crime. Entretanto o que a vereadora defendia era o fim do genoc&iacute;dio da popula&ccedil;&atilde;o negra. Como Estudar Para Concurso P&uacute;blico &eacute; de fato l&iacute;cito comprovar que o Brasil est&aacute; diante de um genoc&iacute;dio?</p>

<p>Luciane Rocha, doutora em Antropologia Social e Estudos da Di&aacute;spora Africana na Escola do Texas e pesquisadora de p&oacute;s-doutorado na Universidade de Manchester, explica que sim. “Dizer que a popula&ccedil;&atilde;o negra vive um genoc&iacute;dio tem a visualizar com a hist&oacute;ria da cria&ccedil;&atilde;o do Brasil e tem a enxergar com uma an&aacute;lise da realidade atual.</p>

<p>A hist&oacute;ria da cria&ccedil;&atilde;o do Brasil &eacute; anti-negra, anti-negritude. A Pol&iacute;cia Militar do Rio de Janeiro foi constru&iacute;da para conter a massa da popula&ccedil;&atilde;o de escravos e ex-escravos para socorrer a Corte. O que n&oacute;s vemos no decorrer dos anos &eacute; um refinamento, uma atualiza&ccedil;&atilde;o das pr&aacute;ticas que eram implementadas aos escravos e ex-escravos e que &eacute; utilizada at&eacute; os dias hoje”.</p>

<p>Luciane concentrada pro acontecimento de que o conceito de genoc&iacute;dio &eacute; pol&iacute;tico e anal&iacute;tico. “Mas incont&aacute;veis pesquisadores sinalizam que, se n&oacute;s formos olhar as informa&ccedil;&otilde;es e as result&acirc;ncias do que est&aacute; sendo implementado pelo Estado Brasileiro oferece pra ver nitidamente que o alvo &eacute; a popula&ccedil;&atilde;o negra”. Segundo Luciane, isso pode ser percebido n&atilde;o s&oacute; em a&ccedil;&otilde;es que resultam em homic&iacute;dio, mas tamb&eacute;m na observa&ccedil;&atilde;o de perguntas como a da viol&ecirc;ncia obst&eacute;trica, a t&iacute;tulo de exemplo. Ao dizer das UPPs e denunciar a pol&iacute;cia, Marielle estava batalhando contra este genoc&iacute;dio, n&atilde;o defendendo a impunidade de quem comete crimes.</p>

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